martes, 12 de enero de 2010


Aujourd'hui voulais mettre un petit texte que j'aime...Le petit prince!


«Ma vie est monotone. Je chasse les poules, les hommes me chassent. Toutes les poules se ressemblent, et tous les hommes se ressemblent. Je m'ennuie donc un peu. Mais si tu m'apprivoises, ma vie sera comme ensoleillée. Je connaîtrai un bruit de pas qui sera différent de tous les autres. Les autres pas me font rentrer sous terre. Le tien m'appellera hors du terrier, comme une musique. Et puis regarde! Tu vois, là-bas, les champs de blé? Je ne mange pas de pain. Le blé pour moi est inutile. Les champs de blé ne me rappellent rien. Et ça, c'est triste! Mais tu a des cheveux couleur d'or. Alors ce sera merveilleux quand tu m'aura apprivoisé! Le blé, qui est doré, me fera souvenir de toi. Et j'aimerai le bruit du vent dans le blé...»


Antoine de Saint-Exupéry

lunes, 11 de enero de 2010

O frio da alma!




Depois dum tempo cheio de festas, encontros familiares e muita dispersão, é tempo de voltar à vida normal, tempo de reflectir o que foi este Natal, esta passagem de ano.

Devo confessar que não foi fácil encontrar tempos de silêncio e solidão para saborear neste tempo a quadra natalícia, mas na vida do quotidiano foi realmente surpreendente sentir a necessidade de estar sozinho. Qual foi a razão? Não sei. Se calhar era o desejo de estar sozinho e de ter tempo para pensar nas muitas coisas que ainda não estavam arranjadas ou preparadas.

Nesta semana chegou o frio à minha cidade, um frio calmo e sossegado. Para muita gente foi terrível a baixa das temperaturas, e sei que é ainda pior quando a alma está fria, o clima é ainda pior, torna-se mais agressivo. A alma fica fria sem o calor do amor, da família, de alguém para amar, duma pequena fagulha que pode ser um sonho, um desejo, um projecto… quando se não tem nada na alma, o frio faz-se sentir com toda a sua força. Senti muito o desejo de reflectir sobre os dons e os pressentes que Deus me tem dado ao longo da minha vida, todas essas pessoas e realidades que fazem da minha existência mais feliz e mais plena. Contudo existe muita gente lá fora, no mundo, que nem sequer têm uma esperança para viver. Eu tenho de mais… sou rico de amizades, de amor, de histórias, de experiências… Deus foi muito generoso comigo, não tenho palavras para expressar o que experimento como dom: os meus amigos, a minha gente, os meus conhecidos… todos fazem parte da minha história, e sem eles não sou ninguém....

Lembro uma das frases de Santo Agostinho que diz: “Ama e faz o que quiseres!”… penso que neste tempo de Natal tem sido este o meu slogan, isto é, amar aqueles que fazem parte de mim, e ao mesmo tempo aqueles que estão longe do meu alcance existencial. Não sei como expressar o que experimentei nestes dias, simplesmente senti a necessidade de ser muito mais próximo dos outros. E ao te aproximares dos outros, aproximas-te de Deus…

Desejo que este 2010 seja para mim e para todos, um tempo onde a aprendizagem do amor e da caridade seja mais eficaz e mais proveitosa. Amor aos outros, amor a Deus...